Programação
SUBMISSÕES DE TRABALHOS
O Seminário Cidade, Territorialidades e Interseccionalidade 2025 convida toda comunidade, estudantes, pesquisadores e profissionais de todas as áreas do conhecimento a submeterem resumos expandidos para apresentação no evento. Serão realizadas 6 sessões temáticas em formato híbrido, com apresentações presenciais e on
As submissões de resumos expandidos para o III SCTI estão abertas de 15/08/2025 a 08/09/2025.
Todas as regras e orientações para envio estão disponíveis na aba “Submissões” do site. Os trabalhos devem ser elaborados seguindo o modelo e o template oficial disponíveis para download. A avaliação será realizada às cegas por doutores(as) do comitê científico vinculados(as) a instituições de ensino consolidadas, garantindo rigor acadêmico e imparcialidade.
SESSÕES TEMÁTICAS
- Memória, identidade e (re)existência: Territorialidades afetivas e insurgentes
Esta sessão propõe discutir os territórios como espaços vivos de memória, afetos e identidades em disputa. Interessa refletir sobre as formas de (re)existência de comunidades que resistem ao apagamento de suas histórias, saberes e modos de vida, valorizando práticas cotidianas de resiliência, ancestralidade e pertencimento. A sessão acolhe trabalhos que abordem experiências de territorialidades dissidentes e insurgentes, a partir de olhares que entrecruzam a cultura, o corpo, o simbólico e o político nos processos de construção de espaços marcados por múltiplas narrativas.
- Educação e Saberes Insurgentes: Currículo, Cultura e Formação
Esta sessão se dedica a debater práticas educativas que questionam os modelos eurocêntricos e propõem epistemologias plurais, insurgentes e territorializadas. Interessa a produção de conhecimentos a partir das chamadas “margens”, bem como a construção de currículos decoloniais que dialoguem com os contextos sociais e culturais dos sujeitos. São bem-vindas reflexões sobre formação docente crítica, pedagogias antirracistas, práticas educativas comunitárias e experiências de ensino comprometidas com justiça social, interseccionalidade e afirmação de identidades historicamente subalternizadas.
- Permanência Escolar, Resistências e Luta: Políticas Públicas e Justiça Territorial no Âmbito Educacional
Sessão voltada a experiências ligadas à assistência estudantil, serviço social, políticas afirmativas, saúde mental, acolhimento institucional, e ações de apoio à permanência escolar com foco em sujeitos racializados e marginalizados. Enfatiza práticas de cuidado como resistência e estratégias institucionais para promover equidade e justiça social no contexto educacional e territorial.
- Cidades e Paisagens em Disputa: Justiça, Afetos, Estéticas e Insurgências no Urbano
Esta sessão propõe discutir a cidade como paisagem em constante disputa simbólica, material e afetiva e como ecossistema degradado e desigual. Interessa-nos explorar como práticas dissidentes e insurgentes — individuais e coletivas — reconfiguram as formas de perceber, habitar, transformar e resistir nos espaços urbanos, em confronto com lógicas hegemônicas de planejamento, especulação imobiliária, exclusão territorial, apagamento da memória e homogeneização estética. A paisagem é aqui entendida como construção cultural, política e sensível, onde se manifestam resistências territoriais e ambientais, poéticas da presença, práticas ecológicas, ações performativas e modos de cuidar do comum. Convidamos contribuições que abordem experiências de contra-cartografias, arte pública, ecologias e resiliências urbanas, reapropriação do espaço, memória coletiva, paisagens periféricas, e outras insurgências que tensionam o olhar sobre o urbano.
- Patrimônio em Ruptura: Memórias Insurgentes e Territórios em Resistência
Esta sessão propõe refletir sobre o patrimônio — material e imaterial — como campo de disputa entre narrativas hegemônicas e memórias insurgentes. Em contextos urbanos marcados por desigualdades, processos de gentrificação, apagamentos históricos e violência estatal, práticas dissidentes emergem na preservação de saberes, modos de vida, celebrações, arquiteturas e territórios que resistem ao esquecimento e à homogeneização cultural. Serão acolhidas contribuições que discutam experiências de salvaguarda comunitária, luta por reconhecimento e pertencimento, (re)existências patrimoniais em territórios quilombolas, indígenas, periféricos ou urbanos populares, assim como abordagens críticas sobre políticas de patrimonialização e colonialidade do patrimônio. A sessão convida à escuta de vozes subalternizadas que produzem outras formas de cuidar, lembrar e narrar seus mundos.
- Territorialidades do Conhecimento: Saberes Locais, Ciência Popular e Epistemologias do Sul
Esta sessão tem como foco as formas alternativas e locais de produção de conhecimento que emergem dos territórios em luta. Parte-se do reconhecimento de que há uma pluralidade de racionalidades, práticas e epistemologias que desafiam o monopólio do saber científico hegemônico, abrindo espaço para formas situadas de conhecer e agir no mundo. Interessa-nos reunir experiências e reflexões sobre ciência popular, tecnologias sociais, agroecologia, cartografias afetivas, saberes ancestrais e modos de vida que afirmam outras formas de racionalidade territorial, política e ecológica. São bem-vindos trabalhos que evidenciem o papel dos coletivos, movimentos sociais, comunidades tradicionais e experiências educativas na produção de conhecimentos comprometidos com a vida, a justiça territorial e a dignidade epistêmica.
Cronograma
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15/08/2025 – Abertura das submissões
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08/09/2025 – Fechamento das submissões
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28/09/2025 – Prazo para a avaliação dos resumos
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29/09/2025 – Divulgação dos resultados
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10/10/2025 – Entrega do resumo final corrigido
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20/10/2025 – Prazo para a publicação da programação com os dias e horários das sessões temáticas
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06 e 07/11/2025 – Mesas e apresentações dos trabalhos nas sessões temáticas
Dia 6 de Novembro (quinta-feira)
Local: Auditório IVO, IFSP – Campus São Paulo
8h00 - 8h15 abertura
8h15 - 10h15 mesa 1 - (Re)existir é Habitar: Territórios em Luta
A mesa (Re)existir é Habitar: Territórios em Luta reúne vozes engajadas nas disputas por moradia, dignidade e pertencimento nos territórios da cidade. A proposta da mesa inaugural é colocar no centro do debate as experiências vividas e os saberes produzidos por quem habita e transforma os territórios dissidentes cotidianamente. A partir das trajetórias de pessoas e coletivos que enfrentam a colonialidade do espaço urbano, serão compartilhadas práticas de (re)existência que constroem políticas do comum, resistências enraizadas e novas formas de habitar e lutar pelo direito à cidade. Convidados confirmados: Adamah Sabbath (Quilombo Aldeia e Canal Awuré), Anderson Miranda (CIAMP-RUA - Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua), Cíntia Almeida Fidelis (Assessoria Técnica Peabiru) e Maura Augusta Soares (FACESP – Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo).
Sessões temáticas (apresentações de trabalhos) | manhã e tarde
Local: Bloco H, sala H213 - mezanino, IFSP – Campus São Paulo e on-line
Mesa de apresentação dos projetos de extensão (posters) - GEPRETAS, NEPIM, oby e ATICO
Local: Saguão Bloco H | 13h30 - 17h15
Dia 7 de Novembro (sexta-feira)
Local: Auditório IVO, IFSP – Campus São Paulo e on-line
8:15 - 10:15 mesa 2 - Incluir é (sobre)viver: Território e justiça
A mesa Incluir é (sobre)viver: Território e justiça traz três mulheres que vem se dedicando a discutir e acompanhar as lutas por inclusão e sobrevivência, em territórios reais ou simbólicos, seja nos assentamentos dos que estão mais socialmente vulneráveis, em termos ambientais e em qualidade de vida, seja no campo real e simbólico da luta feminista por direitos e igualdade. A proposta da mesa é colocar em debate a questão ambiental como elemento central no momento de acirramento dos eventos extremos, buscando-se formas alternativas e recentes para a ação naqueles territórios, na esfera pública e privada. E ao trazer a expertise das componentes da mesa nos três campos que se pretende abordar, confluindo suas visões para a busca urgente e necessária de justiça ambiental, espera-se um debate bastante instigante e mobilizador para todos os participantes. Convidadas confirmadas: Bárbara Gomes (The Climate Reality Project Brasil), Giselle Tanaka (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ) e Kelly Komatsu Agopyan (pesquisadora de políticas de cuidado e direito das mulheres à cidade).
Sessões temáticas (apresentações de trabalhos) | manhã e tarde
Local: Bloco H, sala H213 - mezanino, IFSP – Campus São Paulo e on-line
Mesa de encerramento dos trabalhos - Comissão Organizadora
Local: Bloco H, sala H213 - mezanino, IFSP – Campus São Paulo e on-line